Gabriela
Ó que blasfêmia da arte! Ó que assombro fatal!
" Vislumbrante és,
Frágil menina.
Sustentada estás,
Óh estado destituído de forma
Em tempo por sigilo, e segredo
Outrora pela covardia, pelo medo
Outrossim, és sábia, quando nãoem vão
Eis então o que a mim tu faz
Inunda-me de paz, ou de solidão
Aah, chave prima para o sossego
Propriedade infinda da razão... ”
Beleza rara quase inocente, na prova uno e trino da criação.
Romântica, versejava em prosa, cânticos de magia e sedução
Ante os olhos de Quixote apaixonado, cobiçando teu amor,
Sobre o brilho reluzente de seus lábios, torpor
Ostentei a vida por instantes ao teu lado. Louco, admirador.
Seja o que for, escura noite ou rubra aurora;
Ó que blasfêmia da arte! Ó que assombro fatal!
" Vislumbrante és,
Frágil menina.
Sustentada estás,
Óh estado destituído de forma
Em tempo por sigilo, e segredo
Outrora pela covardia, pelo medo
Outrossim, és sábia, quando não
Eis
Inunda-me de paz, ou de solidão
Aah, chave prima para o sossego
Propriedade infinda da razão... ”
Beleza rara quase inocente, na prova uno e trino da criação.
Romântica, versejava em prosa, cânticos de magia e sedução
Ante os olhos de Quixote apaixonado, cobiçando teu amor,
Sobre o brilho reluzente de seus lábios, torpor
Ostentei a vida por instantes ao teu lado. Louco, admirador.
Seja o que for, escura noite ou rubra aurora;
Uma por uma, as fibras do meu corpo arfante
Gritam: Ó Gabriela, meu coração te adora !
Rogo-te... Fique, comigo aqui estejas, cada momento.
Amei-te por dias, por instantes, hoje, quiçá até agora
Que venhas do céu ou do inferno, que importa
Beleza! Ó monstro ingênuo, gigantesco e horrendo!
Teu olhar, teu riso, teus pés me abrem a porta
De um infinito que amo, e jamais desvendo
Beijo-te nos meus sonhos e carrego teu cheiro... Ação !
Renovo-te minha promessa de musa, divina inspiração
Quero-te como homem, sem medida, com todo amor.
Brilha-me os olhos, tropeço nas palavras, basta, enfim azebro.
Onde estarei eu, estarás tu, és promessa, não à quebro.
II
Farei-te milhares de versos
Proclamarei infinitos poemas
Trarei-te centenas de rosas
Provarei que te amo.
Mesmo que um dia não me concedas tanta importância.
Rogo-te... Fique, comigo aqui estejas, cada momento.
Amei-te por dias, por instantes, hoje, quiçá até agora
Que venhas do céu ou do inferno, que importa
Beleza! Ó monstro ingênuo, gigantesco e horrendo!
Teu olhar, teu riso, teus pés me abrem a porta
De um infinito que amo, e jamais desvendo
Beijo-te nos meus sonhos e carrego teu cheiro... Ação !
Renovo-te minha promessa de musa, divina inspiração
Quero-te como homem, sem medida, com todo amor.
Brilha-me os olhos, tropeço nas palavras, basta, enfim azebro.
Onde estarei eu, estarás tu, és promessa, não à quebro.
II
Farei-te milhares de versos
Proclamarei infinitos poemas
Trarei-te centenas de rosas
Provarei que te amo.
Mesmo que um dia não me concedas tanta importância.
III
A mim, poeta sofredor,
Teu corpo de um mal sem cura
Todo manchado de rubor,
Só tem doçura
Paro; continuo
Não sei
E mesmo assim sei tão bem.
Paro; continuo
Não sei
E mesmo assim sei tão bem.
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir.
IV
“E desse engodo eu vi luzir
De longe o teu farol
Minha ilha perdida, é aí
o meu pôr do sol.”
Eu te amo ! Se agora queres, todavia,
IV
“E desse engodo eu vi luzir
De longe o teu farol
Minha ilha perdida, é aí
o meu pôr do sol.”
Eu te amo ! Se agora queres, todavia,
Como um astro a emergir da penumbra que o acua,
Pavonear-te no palco onde a loucura atua,
Pois bem ! Coração sutil em teu peito esfria !
V
Cala-te tolo ! minh'alma de tudo embevecida !
V
Cala-te tolo ! minh'alma de tudo embevecida !
Boca de riso ingênuo ! Ainda mais que a vida,
a morte enlaça-me nos teus sutis idílios
a morte enlaça-me nos teus sutis idílios
Deixa-me o coração confiar no que suponho,
Dentro, em teus olhos mergulhar como num sonho,
E dormir, longo tempo à sombra de teus cílios !
VI
“Prefiro ao ópio, ao vinho, à bêbeda loucura,
O elixir dessa boca onde o amor se engalana;
Se meus desejos vão a ti em caravana,
É do frescor dos olhos teus que ando à procura.”
A história é velha - eu sei
A história é velha - eu sei
Mas ela continua
É a velha história - sei bem
Mas ela continua...
E minhas palavras agora se vão,
Junto a ti.
E minhas palavras agora se vão,
Junto a ti.
muito legal teu blog, gostei bastante. ainda mais da sua criatividade, e da forma como sabe lidar com ela! adorei o poema, e certas partes me trouxeram um sorriso na face (: você escreve super bem, e tenho certeza de que com o tempo isso irá sempre mudar, e você vai escrever melhor cada vez mais. desculpe a aparente obsessão, mas gosto de pessoas com conteúdo hihi. meus parabéns.
ResponderExcluirps.I.do.care,nêe!
(imbanana do last)