quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mártir


Sim...
Coincidências não existem;
Apenas uma realidade descartável,
residente em meio a coisas que persistem;
Pior seria, se pior fosse...
Hoje sou apenas matéria e entulho,
decadência;
E essa consciência...
Sabe que nada sou;
Não passo de um “bagulho”

Esse imbecil com pensamentos sensacionalistas;
Nem acredito naquilo vejo,
Pobre ser amargurado; Vulnerável verme egoísta...
Besta peçonhenta guiada pelo desejo;
Miserável infeliz...
Não tenho culpa;
Não da para esconder o que fiz

Sou uma vocação para a desgraça alheia, consegue ver?
É inacreditável, incompreensível...
A crueldade sedenta de prazer,
Não faz sentido, mas faz todo sentido...
Iniciou-se o final;
O final do início desconhecido...

Deite covarde;
Sofra enquanto a dor corrói seus ossos,
amargure-se com suas tristezas...
com seus medos, e destroços;
Vislumbre seu túmulo...
Observe com frieza
Acostume-se com o fogo eterno,
Pois a morte,
fará do inferno...

Uma fortaleza.

Ouça... São apenas doces palavras amargas...
Sintetize sua atenção, observe as amarras; Desate o nó;
E veja que nem sempre...
Um sorriso no rosto,
É felicidade no coração;
Pois o carpinteiro que fábrica a mesa...
Também constrói o caixão...

Ditame
Vista a cena


Dê adeus a sua esperança.

2 comentários:

  1. Fez um ótimo trabalho meu jovem.
    Típico de "Gênio" ..
    Abraços de amigo que te considera muito!!!!!

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  2. Típico de gênio, realmente, muito bom esse texto, como já tinha dito pelo msn!
    É isso aí meu jovem, adelante...

    Abraço.

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